
"Drunken Ballads" é o meu segundo disco solo, lançado pelo selo independente Marcus Pereira Project, realizado em janeiro de 2009. Diferentemente do meu primeiro disco solo "Electric Moods..."(já postado neste blog), o disco tem vários covers e algumas composições próprias. O clima do disco é altamente embriagante, bêbado, arrastado, lento e para muitos pode ser tão chato como os bêbados de plantão. A capa do disco é uma pintura de minha autoria (achei que ficou legal) e as músicas são as seguintes:
1) A whiter shade of pale. Clássico do Procol Harum, de 1967. Já dá para ter uma idéia do que vem pela frente. O vocal é mais tenebroso do que o Tom Waits com dor de barriga.
2) As rosas não falam. Não perdoei nem este clássico do Cartola. O vocal continua terrível como na faixa anterior, um verdadeiro porre.
3) Broken Carroussel. Composição própria, com mais de 15 minutos. O leit motiv vem da música dos velhos carrosséis dos antigos parques de diversão.
4) Eleonor Rigby. Um verdadeiro crime com esse clássico dos Beatles. Só ouvindo para crer.
5) Lucy in the sky. Se você achou que Eleonor Rigby foi um disparate, prepare-se para essa faixa. É pura cachaça, whiskey, LSD, cogumelo e fanta uva que você possa imaginar. Uma das coisas mais horrivelmente psicodélicas de todos os tempos.
6) My way. Bem, aqui eu fui assombrado pelos fantasmas do velho Frank Sinatra e do Élvis que não aceitaram tamanho mau gosto. Para piorar é cantado naquele estilo Tom Waits com caxumba numa versão em português. Nossa!
7) Summer place. Uma música tão bonita que eu não consegui estragar. Um belo momento para curar a ressaca.
8) Tristesse. Até Chopin entrou na roda. Junto com "Summer place" são as minhas preferidas do disco. Gostei muito dos arranjos que fiz para música.
9) Uma valsa. Segunda composição própria, num estilo meio valsa decadente, se é que você me entende.
10) Unchained Melody. Terrível! Já achava terrível por causa daquela babaquice do filme do "Ghost", mas essa versão ficou horrivelmente fantasmagórica, além da imaginação.
11) Via láctea. Terceira composição própria do disco. Lembra a faixa mais pop do meu primeiro disco: "Dancin' in the white shadow".
12) Wonderful world. Imortalizada pelo grande Louis Armstrong, essa canção mantêve-se próxima de outras versões que andam por aí. A mais cover de todas.
13) Yesterday. Prá fechar o disco mais uma dos Beatles. Com arranjo de dois pianos e um vocal absurdo de Tom Waits com unha encravada, foi escolhida com chave de ouro para encerrar este etílico e obscuro disco.
Quem tiver coragem e quiser uma cópia de "Drunken Ballads" entre em contato por este blog. Ouça aqui a faixa "As rosas não falam", do Cartola. Até a próxima!
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