Juro que não é por imitação à fase azul de Picasso, e sim por eu gostar muito de pintar com os tons de azul (o clima) e por causa de que as vezes o dinheiro reduzia a fartura das cores.
Abro com um retrato de minha mulher, baseado num desenho dela própria. Um dos raros quadros em que usei arabescos no fundo.
Paisagem extraída de uma gravura de um antigo encarte de um disco clássico. Curto a luminosidade e o lance dos telhados bicudos.
Quadro inspirado na obra de Kurt Schwitters (não sei se o nome está corretamente escrito). A obra é composta por objetos esquecidos na gaveta do meu falecido pai.
Interior tirado de uma fotografia de um filme de Ingmar Bergmann. De todo o quadro o que mais gosto é da perna caída para fora da cama.
Retrato de minha mãe ao estilo clássico da fase azul de Picasso.
Autorretrato pintado pela manhã, em 1995, após virar uma noite sem dormir. Tem alguma coisa do trágico van Gogh nesse quadro. Van Gogh, meu grande mestre.
Quadro enviado para um salão de arte contemporânea em POA. Claro que não foi selecionado. Gosto muito da cabeça da figura na cama.
Este quadro é uma outra versão em azul de um quadro dos "pretinhos". O meu grande amigo e pintor Thumé disse que a Andréia havia gostado do "pretinho". Aí vai o da fase azul também. Por hoje é só, até mais.
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